Foi um sofista da Grécia Antiga, responsável por cunhar a frase: "O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são."
Tendo como base para isso o pensamento de Heráclito. Tal frase expressa bem o relativismo tanto dos Sofistas em geral quanto o relativismo do próprio Protágoras. Se o homem é a medida de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer, necessariamente, em outro.
Hípias
A maior parte das informações sobre Hípias são provenientes dos Diálogos de Platão. Nestes conta-se que tinha uma boa memória e que era dado a se gabar por ser o sofista que mais dinheiro ganhou com suas aulas. Esses filósofos, ao contrário dos pitagóricos, costumavam cobrar por seu trabalho intelectual. Hípias viveu tanto quanto Sócrates e por Platão chegaram até os dias de hoje informações nada lisonjeiras sobre esse matemático, bem como nos Memorabilia de Xenofonte onde se encontra uma descrição de alguém cheio de si, que se considera profundo conhecedor de tudo, desde história e literatura, até artesanato e ciências. No entanto deve-se um certo desconto a essas e outras estórias pois é sabido que Platão e Xenofonte eram totalmente contrários aos sofistas em geral. E tanto Sócrates quanto o ‘’pai dos sofistas’’ Protágoras tinham reservas com relação à matemática e as ciências.
Górgias
Retórico e filósofo grego sofista, foi professor de oratória e retórica na Sicília e, depois de 427 a.C., em Atenas. Como filósofo, não acreditava na existência de uma ciência real.
Para Górgias, é impossível saber o que existe verdadeiramente e o que não existe.
Nada existe, porque nem o ser nem o não-ser são dados da experiência. Por isso, não há uma relação do ser com o não-ser, pois o juízo se tornaria impossível caso o ser participasse do não-ser e vice-versa.
Se existisse alguma coisa, não poderíamos conhecê-la, porque a realidade sensível não é inteligível, e o que seria inteligível não é dado, portanto é inexistente. Se podemos conhecer alguma coisa, nada podemos dizer sobre ela.
Uma vez que a linguagem é perfeitamente arbitrária, as palavras traem o pensamento. Portanto, todo juízo distinto de "o ser é" (juízo estéril por sua imobilidade) é absurdo, pois confunde sujeito e atributos.
A Górgias, Platão dedicou um de seus mais importantes diálogos, o Górgias.
Muito bom, podem continuar, se quiserem, podem aprofundar alguns temas como a ideia de República em Platão. Tenho a desconfiança que essa imagem que vocês postaram como o busto de Górgias é, na verdade, de Sócrates, mas sem problemas.
ResponderExcluirOk!
ExcluirTemos que finalizar Pitágoras, até esta noite esta concluído!
Tentarei me aprofundar mais em alguns deles!
A data final de entrega está definida ou só saberemos quando as aulas voltarem?
ExcluirConforme falei com o MiniFornasier, nós continuaremos aprofundando os assuntos, o que está nas páginas nada é 'oficial' ainda, poderá haver mudanças até a data de entrega.
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